Precisamos reorganizar o nosso cérebro, aplicando a neurolinguística para nos comunicarmos melhor.
A neurolinguística está dentro de um contexto científico que estuda a relação cognitiva entre o cérebro humano e a sua capacidade linguística. Conhecida como “PNL”, a neurolinguística foi desenvolvida na década de 70, na Califórnia, nos Estados Unidos, pelo psicólogo Richard Bandler e pelo linguista John Grinder, que unidos nesse propósito buscaram entender a razão pela qual algumas pessoas alcançam resultados acima da média, enquanto outras não.
Nesse contexto, apresento a seguir algumas técnicas que ajudarão a refinar sua linguagem verbal no convívio com os outros.
Use orações em classificação positiva e seja objetivo. Dentro de um contexto, verbal ou escrito e na convivência com as pessoas, é importante dizer de imediato o que se deseja, como, por exemplo: “eu quero jogar tênis”, ao invés de dizer: “eu não quero jogar futebol”.
É importante observar dois aspectos: o primeiro, de utilizar-se de frases diretas, informando ao receptor o que se deseja e o segundo é evitar a colocação da oração de forma negativa. Exemplo: “eu não quero jogar futebol”. Neste caso, podemos substituir por: “eu quero jogar tênis”.
As frases utilizadas com elementos de negação têm um grande impacto no nosso cérebro. Dizer “não se preocupe” é o mesmo que dizer “fique preocupado”. Note que a classificação negativa na oração falada, além de causar ansiedade e aflição ao ouvinte, gera um padrão mental em nosso cérebro à medida em que a repetimos.
Curioso mencionar que o nosso cérebro não obedece ao “não”. Quando dizemos “não pense em uma águia”, a primeira coisa em que pensamos é justamente na ave. Se eu lhe pedir para não pensar no seu maior concorrente, o que acontece? Você certamente pensará nele para compreender a frase. O “não” é simplesmente ignorado, ou melhor dizendo, provoca o comportamento ou a ação que se quer evitar.
Outro exemplo comum é ouvir pessoas que dizem “não quero gritar igual ao meu pai”. Entretanto, a cada vez que se repete essa frase, há uma busca de milésimos de segundos do cérebro de algum momento em que o pai estava gritando. A consequência disso é a repetição do mesmo erro do pai, que no caso é gritar, pois à medida em que repetimos frases desse sentido solidificamos em nosso cérebro o padrão que muitas vezes queremos evitar.
Empregue de forma correta a palavra “ainda”. Como observamos anteriormente, é importante aplicar a frase no sentido positivo. Já outro ponto relevante, é o cuidado da utilização do “ainda”, na oração. Por exemplo, na frase “eu não tenho cachorro ainda”, está implícita a ideia de que você não tem um cachorro neste momento, mas que no futuro poderá vir a ter o animal. Pressupõe que vai conseguir.
Entretanto, em outro momento, o “ainda” pode ter efeitos desastrosos na oração, como na seguinte frase: “com tantos assaltos por aí, ainda não fui assaltado”. O termo “ainda”, em alguns momentos, pode exprimir indecisão e/ou despreparo, sendo o mais adequado a utilização do “sim” ou do “não”, no momento da conversa, para que haja efeitos mais transparentes na comunicação.
Além das frases já mencionadas, temos outros exemplos de palavras que têm grande impacto no nosso cérebro, no contexto da comunicação. Ao invés de dizer “vou tentar”, diga “vou experimentar”, que expressa a força de uma ação e curiosidade. Não diga “é difícil conseguir”, pois “difícil” é uma palavra bloqueadora e paralisante, nesse caso, pode ser substituída por: “é desafiadora a tarefa”. Não diga “gostaria de fazer”, uma vez que exprime uma condição distante e hipotética, substitua, portanto, por “quero fazer” que está no presente e desafia o nosso cérebro a agir rápido. Exclua os vocábulos: nunca, jamais e sempre, visto que são termos que restringem a realidade, além do mais, você não tem controle sobre o futuro, posto que nada é absoluto.
Enfim, a oportunidade está lançada para você aprimorar a sua comunicação por intermédio da neurolinguística. É importante saber que as palavras têm grande impacto na sua realidade, muito mais do que imagina, então, use essa ferramenta já desbravada pelos estudiosos do assunto e aplique as dicas e técnicas para o seu melhor desenvolvimento e comunicação.
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Auditor Público Externo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso, Palestrante Nacional, Professor, Coach, Mentor, Advogado e Contador. Autor dos Livros ?Mude sua vida em 50 dias?, ?Como falar em público com eficiência? e ?A arte de ser feliz?.